segunda-feira, 4 de junho de 2012

Amando

Amor. Falar de amor acaba sendo ridículo, pois amor é pra ser sentido não dito. Amor é mais que dizer “eu te amo”, é mais que beijar, é mais que pagar as contas ou levar pra passear. Amor é mais, muito mais. Amor é amizade e não há distinção entre as duas. Beijo não é amor é prazer. Amor é muito mais gostoso que isso. Amor não é divisão por dois, é multiplicação por um meio.

Há muito tempo...

Lembra que eu disse que sempre estaria te amando?! Poisé...

terça-feira, 3 de abril de 2012

Daddy

Não foi para fazer a minha vontade, e sim, a vontade do meu pai...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Baseado em fatos imaginários...

Eu morri. Na verdade, eu me matei. A idéia da morte sempre passou pela minha cabeça, mas nunca achei que teria coragem suficiente para fazer isso, entretanto, morri. Não foi tão ruim apesar do meu sentimentalismo idiota estar completamente preocupado com as pessoas que vão sofrer por mim. A dor da morte chega prazerosa em comparação à dor que vivi.

Era um dia como outro qualquer. Tudo estava igual, principalmente eu. Sai para andar, assim como sempre fazia quando não estava bem, assim como não tinha motivo nenhum para estar mal. Estava mais frio que nos outros dias. Mas escuro que as outras noites. Então, decidi. É hora de partir. Sempre pensei que cortaria os pulsos, mas imaginei a bagunça que seria sangue por todo lado. Então pensei que seria mais clássico, morrer sem estar acordado. Parei na farmácia. Comprei remédio pra dormir. Seria o suficiente? Trouxe cinco caixas pra garantir. Criei coragem e percebi que não podia ir assim. Tinha que dizer a alguém os motivos pra partir. Fui ao parente mais próximo e agi como sempre fiz. Assim como sempre foi, eu calei e fiquei a ouvir. Deveria ter raiva, pois agora eu precisava falar, mas tudo iria acabar mesmo, resolvi não me importar. Ao sair um abraço apertado, um eu te amo meu calado e um adeus. Ah Deus, por que eu queria fazer isso? Porque não me destes um amor? Eu tinha a resposta. Me sentia honrada pelo poder que me foi dado, mas me achava incapaz de conseguir. Era necessário um fim, pro novo começo existir. Cheguei. Estava na hora. Tomei um banho e vesti a roupa que mais gostava. Calmamente tomei todos os comprimidos. Eles tinham um gosto bom. Deitei. Quanto tempo demoraria pra fazer efeito? Peguei um livro e comecei a ler. Foi mais rápido do que pensei. Fechei os olhos e fiz uma oração.

"Pai, sei que a tarefa que me deu é difícil de conseguir, mas sei também que acredita em mim e por isso vou tentar ate conseguir. Por favor, daí me forcas pra fazer tua vontade e quando eu acordar que tudo seja como o senhor planejou. Papai, eu te amo. Obrigado pelo dom da vida e pela confiança que tem em mim. Que seja feita a sua vontade..."

Dormi, e antes que alguém pudesse perceber que eu estava sob o efeito de alguma droga, eu acordei. E aqui estou eu. Escrevendo.










Há muito tempo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amar

Amor. Falar de amor acaba sendo ridículo, pois amor é pra ser sentido não dito. Amor é mais que dizer “eu te amo”, é mais que beijar, é mais que pagar as contas ou levar pra passear. Amor é mais, muito mais. Amor é amizade e não há distinção entre as duas. Beijo não é amor é prazer. Amor é muito mais gostoso que isso. Amor não é divisão por dois, é multiplicação por um meio.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Memória viva- Carlos Drummond

(...)

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Aquela novidade

Então vem aquela novidade e a vontade de ter você por perto só pra poder falar... O primeiro desejo é ligar, contar, dizer, seja o que for, trazer você de volta para minha vida de alguma forma... queria saber falar da minha vida futilmente.